Toda
medida, vista como arbitrária, provém de um delito notório, mas não punido. Toda
a sociedade, no nosso caso, a comunidade escolar, terá que se adequar às
normas, antes não exigidas de nosso alunado com o devido rigor.
Diante de intensa, longa e cansativa
espera por uma vaga em
nossa Instituição, se faz necessário um certo número de
regras que garantam a segurança de nossos estudantes, dentro e fora de nossos
muros. Tais regras foram normalizadas, o nosso Regimento Interno. Este, por sua
vez, tem seu resumo exposto, em documento, aos responsáveis no ato da matrícula.
Qualquer dúvida deverá ser levada diretamente
à Equipe Gestora, para que mediante questionamento, se faça todo e qualquer
esclarecimento necessário. O que não é admissível, muito menos louvável, é a
exposição de nossos problemas estruturais, que, aliás, não é exclusividade do
I. E. E. CARMELA DUTRA.
Não convém, no presente momento, fazer
alusão a problemáticas institucionalizadas na atual Democracia, menos ainda
defender o Estado. Pois levando em consideração o esquecimento, e portanto, a
desvalorização da profissão PROFESSOR, fica difícil manter zerados os quadros
de necessidade em algumas disciplinas – em nossa escola e em outras –
resultando na redução dos índices tão valorizados por nossa secretaria.
Convivemos com uma realidade em blocos de
concreto sexagenários, corpo docente cansado de algumas lutas, estudantes ávidos
em aprender o que transcende os muros altos do SABER. Conflitos resultantes de
paradoxos não dialogados, presunções e da FOGUEIRA DAS VAIDADES.
Não há, portanto, saída diferente para a
situação que se desvia da normalidade, não há normalidade sem regras, regras são
necessárias quando há divergência de comportamento, inadequações ao convívio
com esta fase, tão linda e delicada, que se chama JUVENTUDE.
Porto Velho - RO