terça-feira, 1 de dezembro de 2009

DANÇAS POPULARES BRASILEIRAS

O reisado é uma dança folclórica acompanhada de canto e declamação.
Sua origem vem das festas dos reis, em que grupos cantam boas-festas, pedem comida e trocam presentes de porta em porta.
Dos autos brasileiros, o reisado é o que apresenta os trajes mais ricos: chapéus enfeitados de fitas, vidrilhos, lantejoulas e espelhinhos, que servem para refletir todo o mal que neles bate, fazendo-o voltar a quem o desejou. A figura do boi foi trazida do bumba-meu-boi.
A quadrilha junina é dançada em comemoração aos três santos do mês de junho, que são Santo Antônio, São João e São Pedro. Essa dança acontece em todo território brasileiro, sendo que no nordeste ela é mais frequente.
São festas muito alegres, em que o traje típico é o de caipira, uma vez que elas surgiram no interior. Originalmente eram realizadas nos dias desses santos, para comemorar a plantação. Por isso, durante os festejos, são servidas comidas típicas, tais como o pé-de-moleque, pipoca, canjica, bolo de milho e outras delícias.
Entre as muitas atrações, destaca-se o casamento caipira, além da brincadeira de pular a fogueira e a de subir no pau-de-sebo.
"É domino em Diamantina, Minas Gerais. Os festeiros saem às ruas lembrando que é hora de reverenciar o Divino Espírito Santo. Essa festa é um exemplo de folclore e religião. Anjos, damas e cavalheiros juntam-se para comemorar essa festa, realizada em vários lugares do Brasil, sendo que cada uma apresenta características próprias."
O bumba-meu-boi é uma das festas populares mais conhecidas no Brasil e merece que falemos mais sobre ela. Os trajes dos participantes são muito coloridos, bordados com os mais variados materiais e enfeitados com fitas, miçangas, penas e outras coisas mais. Toda essa produção é para dar uma beleza luxuosa ao traje e também à capa do boi.
Agora, vamos conhecer a história representada nessa festa popular:
Era uma vez uma escrava chamada Catirina que, grávida, é acometida de um desejo atroz de comer língua de boi, mas seu marido, Nego Chico, não queria matar uma rês do patrão. Catirina diz então que pode perder o bebê caso seu desejo não seja atendido.. Assim, Nego Chico matou o melhor boi do fazendeiro, que se enfureceu e mandou os índios darem uma tremenda surra de toalha no escravo. Aplicado o castigo, chegam à fazenda curandeiros indígenas que receitam estranhos remédios ao infeliz - como cheirar o rabo do animal morto e dar três pulinhos. De quebra, ressuscitam o boi (lembre-se, isso é um mito). No final, o culpado é perdoado e todo mundo comemora.
Essa história é contada na festa do bumba-meu-boi, em geral celebrada em junho, e ninguém sabe muito bem quando ela surgiu. "O primeiro registro é uma notícia de jornal do Recife, de 1840", conta a antropóloga Maria Michol de Carvalho. No século XX, só os escravos faziam essa celebração e o tom da festa era caricato, ironizando os senhores e criticando as desigualdades raciais. Por isso, essa festa chegou a ser proibida durante algum tempo. Hoje, é reconhecida como uma das mais interessantes expressões culturais brasileiras.

Para 6ª série - EJA - Duque de Caxias

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