sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Estudar.

     No nosso cotidiano, existem coisas que, independem da direção que olhemos, estão sempre lá. Não me refiro às propagandas eleitorais ou aos santinhos que parecem estar em todos os lugares nesse nosso tempo político. Falo dos padrões.
     Padrões que estão presentes em tudo, e em todos, e ainda assim, de alguma forma, costumam passar despercebidos aos nossos olhos e principalmente às nossas consciências. Padrões estéticos, morais, comportamentais. Parece que até nosso pensar há de seguir um tal padrão. Ou não? Quantos gênios já foram, e ainda serão, tachados de "burros" por não serem bons naquilo que, aparentemente, deveriam ser?
     Como vai ser alguém na vida se nem mesmo consegue resolver uma equação de segundo grau? Quem dirá explicar o que é morfologia de palavras. Me diga, do que é que adianta um dez em Artes, se desenho nunca salvou ninguém de morar em baixo da ponte? Matéria sem importância, é o que eles dizem. Filosofia então? Puff, coisa de quem não tem o que fazer. 
     Obrigações do estudante, sim, porque quem vai ser você sem um bom nível de estudo? Onde vai parar se não gosta de estudar, não sabe achar o valor do bendito X? Irônico pra mim é achar que estudar é algo tão quadrado, tão rígido e obrigado. Estranho é ensinar à crianças que elas são incompetentes por não serem bons em algo que não poderiam ser, nem mesmo se quisessem. Por matar músicos e tantos outros artistas à prendê-los em escritórios abafados e padrões sufocantes. 
Mas um único que virou comum por alguém, ou por tantos, que acham que o conceito de estudar está fadado à amarras e padrões milenares que um dia, espero eu, se acabam.
 
 Por: Emanuelle Araújo.
1°B
CARMELA DUTRA - PVH
2016

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