domingo, 31 de maio de 2009

LUZ, VOLUME E COR

A luz é feita de diferentes cores que viajam para o olho humano em diferentes velocidades.
Quando a luz atravessa um prisma ela se divide em seus componentes, o arco-íris é um belo exemplo disto, as gotas da chuva funcionam como um prisma para a luz solar, formando as cores no céu.
CÍRCULO CROMÁTICO: representação das cores através de um círculo onde são dispostas as variações do espectro visível pelo olho humano.

CORES PRIMÁRIAS: AMARELO – VERMELHO - AZUL

CORES SECUNDÁRIAS:
VERMELHO + AMARELO = LARANJA
VERMELHO + AZUL = ROXO
AZUL + AMARELO = VERDE

CORES COMPLEMENTARES:
DO AZUL → LARANJA
DO VERMELHO → VERDE
DO AMARELO → ROXO
CORES INTERMEDIÁRIAS: resultam da mistura de uma cor primária e uma secundária, vizinhas de círculo cromático.

CORES TERCIÁRIAS: são todas aquelas que resultam da mistura de três cores primárias.
Partindo sempre das Cores Primárias, mais o Preto e o Branco, nós podemos fazer todas as outras cores.

As cores são divididas em quentes e frias
As cores quentes são as cores solares : amarelo, laranja, vermelho
Tendendo para o amarelo, e seus matizes para os alaranjados e avermelhados, as cores quentes estimulam a circulação sanguínea do observador, aumentando a temperatura do corpo.São cores associadas naturalmente ao verão e à vivacidade.

VERMELHO
É a mais excitante das cores, pois, estimula os jogos, o dinamismo, a ação, a energia e o impulso.Por outro lado, pode levar à violência, à inquietação e ao aumento da pressão sanguínea.Ambientes com predomínio dessa cor dão a sensação de que o tempo passa mais rápido.

LARANJA
Considerada como um subvermelho, essa cor traz dificuldade em conciliar racional e emocional e induz à comportamentos irrefletidos. É também a cor mais radiante.

AMARELO
É a que mais estimula o intelecto, a criatividade. Representa o sol, princípio da vida, e também luzes de emergência, alerta.

As cores frias são as do mar e do céu: azul, verde, violeta
Tendendo para o azul e seus matizes entre o verde e violeta.Ao contrário das cores quentes, as cores frias diminuem a circulação sanguínea do observador, reduzindo a temperatura do corpo. São cores associadas à calma, à harmonia, à paz, mas também, à tristeza e à melancolia.
O verde é considerado uma cor fria, porém muitos estudiosos o consideram como uma cor de transição entre as cores quentes e frias.Por ocupar essa posição de transição, o verde é tido como uma cor de harmonia e equilíbrio.Exige menos esforço dos músculos para a sua focalização e por essa razão, é mais relaxante, diminui a ansiedade, refresca e restaura.
Causa a impressão de que o tempo passa mais lentamente.Acalma, seda, faz diminuir a pressão sanguínea. Ambientes com essa cor dão a sensação de maior profundidade.
É a mais correlacionada ao misticismo. Mistura entre vermelho (carne, matéria) e azul (céu, espírito).

O BRANCO
É a luz total, o somatório de todas as cores. Promove aproximação, sugere libertação, pureza, higiene e ausência de perigo.

O PRETO
Relacionada à testosterona, representa agressividade, distanciamento, autoridade e disciplina.As cores que tendem para o preto, como azul-marinho, marrom-escuro e, em especial, o cinza, geram uma grande tendência à depressão.Um ambiente muito escuro passa a impressão de que é menor em volume.

Cores Complementares
São as cores diametralmente opostas dentro do círculo cromático. Quando uma cor é colocada lado a lado com sua cor complementar, elas se intensificam pelo contraste simultâneo.Quando desejamos chamar muita atenção para um objeto ou lugar, é só aplicarmos cores complementares, afinal, os opostos se completam e quando juntos criam um efeito visual fantástico. As cores intermediarias ou complementares fazem o contraste entre as quentes e as frias. Da mesma maneira entre cores quentes, algumas são mais frias que outras. Amarelo e laranja parecem mais frias que o vermelho brilhante.
8ª Série - EJA - Duque de Caxias
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terça-feira, 26 de maio de 2009

SUBSTANTIVOS COLETIVOS - VOCABULÁRIO

Academia: De artistas, cientistas, escritores.
Acervo: De coisas amontoadas, bens patrimoniais, obras de arte.
Álbum: De fotografias, selos.
Alcateia: De lobos, feras.
Antologia: De trechos de leitura,trechos literários em prosa ou em verso.
Arboreto: De árvores cultivadas.
Armada: De navio de guerra.
Armento: De gado grande, como, bois, búfalos.
Arquipélago: De ilhas.
Arsenal: De armas e munições.
Assembléia: De parlamentares, membros de associações.
Atilho: De espigas.
Atlas: De mapas reunidos em livros.
Baixela: De utensílios de mesa.
Banca: De examinadores.
Banda: De músicos.
Bandeira: De garimpeiros.
Bando: De aves, de ciganos, de malfeitores.
Bagagem: De objetos de viagem.
Batalhão: De soldados.
Biblioteca: De livros.
Boiada: de bois.
Braçada: De capim, flores.
Cacho: de bananas, de uvas cabelos.
Cadécada: De período de dez anos.
Cáfila: De camelos, de patifes.
Cainçalha: De cães.
Câmara: De deputados, vereadores.
Cambada: De vadios, malvados.
Cancioneiro: : De conjunto de canções, de poesias líricas.
Canzoada: De cães.
Caravana: De viajantes, peregrinos, viajantes excursionistas,estudantes.
Cardume: De peixes.
Cartuchame: De cartuchos.
Casaria ou Casario: De casas.
Catálogo: De nomes, geralmente em ordem alfabética.
Caterva: De animais, desordeiros, vadios, gente à-toa.
Choldra: De malfeitores, canalhas, pessoas ordinárias.
Chorrilho: De coisas ou pessoas semelhantes, de asneiras.
Chusma: De criados, populares.
Clientela: De clientes de médicos, advogados.
Código: De leis.
Colméia: De cortiço de abelhas.
Comboio: De caminhões, navios, trens.
Concílio: De bispos em assembléia, prelados católicos.
Conclave: De cardeais, para eleição do Papa.
Confraria: De pessoas religiosas.
Congregação: De religiosos, de professores.
Congresso: De conjunto de deputados e senadores,ou reunião de especialistas em determinado ramo do saber.
Conselho: De ministros, professores.
Constelação: De estrelas.
Cordilheira: De serras.
Cordoalha ou Cordame: De cordas, de cabos de um navio.
Corja: De velhacos, vadios, canalhas, malfeitores,ladrões.
Coro: De anjos, de cantores.
Correição: De formigas trabalhando.
Década: De um período de dez anos.
Discoteca: De discos.
Elenco: De atores,artistas.
Enxame: De abelhas.
Enxoval: De roupas.
Esquadra: De navios de guerra.
Esquadrão: De soldados de cavalaria.
Esquadrilha: De aviões.
Exército: De soldados.
Falange: De soldados, de anjos.
Fato: De cabras.
Feixe: De lenha, de capim.
Filmoteca: De filmes.
Flora: De vegetais, plantas de uma região ou país.
Flotilha: De navios pequenos, aviões.
Folclore: De canções e contos populares.
Frota: De navios mercantes, de automóveis,ônibus.
Fornada: De pães, tijolos.
Galeria: De objetos de arte em exposição.
Girândola: De foguetes.
Grei: De gado miúdo, paroquianos, políticos.
Grêmio: De artistas, alunos, escritores.
Hinário: De hinos.
Hemeroteca: De jornais, revistas.
Horda: De povos selvagens, de desordeiros, de aventureiros, de bandidos, de invasores.
Hostes: De inimigos, soldados.
Irmandade: De membros de associações religiosas e beneficientes.
Junta: De bois, de médicos, de credores, de examinadores.
Júri: De jurados.
Legião: De soldados, de demônios.
Leva: De presos, recrutas.
Lustro: De um período de cinco anos.
Madeixa: De cabelos.
Magote: De pessoas, de coisas.
Malhada: De ovelhas.
Malta: De desordeiros, ladrões, bandidos, capoeiras.
Manada: De bois, de búfalos, de elefantes.
Maquinaria - de máquinas.
Mapoteca - de mapas.
Matilha: De cães de caça.
Matula: De vadios, de desordeiros.
Milênio: De um período de mil anos.
Miríade: De grande quantidade de coisas, estrelas,insetos.
: De gente.
Molho: De chaves, de verdura.
Multidão: De pessoas.
Ninhada: De pintos.
Nuvem: De insetos.
Orquestra: De músicos.
Patrulha: De guardas, soldados.
Panapaná: De borboletas.
Penca: De bananas, chaves.
Pente: De balas de armas automáticas.
Pinacoteca: De pinturas, quadros, telas.
Piquete: De grevistas, soldados.
Plantel: De atletas, animais de raça.
Plêiade: De poetas, de artistas, jornalistas.
Pomar:De árvores frutíferas.
Prole: De os filhos de um casal.
Quadrilha: De ladrões, de bandidos.
Romanceiro: Conjunto de poesias narrativas.
Ramalhete: De flores.
Raizame: De conjunto das raízes de uma árvore.
Rancho: De pessoas em passeio ou jornada, de romeiros.
Rebanho: De gado, ovelhas.
Récua: De bestas de carga,cavalgaduras.
Renque: De árvores, pessoas ou coisas enfileiradas.
Réstia: De cebolas, de alhos.
Repertório: De peças teatrais, anedotas, músicas.
Resma: De quinhentas folhas de papel.
Revoada: De pássaros voando.
Romanceiro: De poesias populares.
Roda: De pessoas.
Ronda: De grupo de soldados que percorre as ruas para garantir a ordem.
Rol: De grande quantidade de coisas.
Século: De um período de cem anos.
Sínodo: De párocos.
Súcia: De velhacos, de desonestos.
Taba: De casas de índios.
Talha: De lenha.
Tertúlia: De amigos, parentes, intelectuais reunidos.
Tríduo: De período de três dias.
Triênio: De um período de três anos.
Tripulação: De marinheiros.
Tropilha: De cavalos.
Turma: De pessoas reunidas com um objetivo comum, estudantes, trabalhadores, médicos, juízes.
Turba: De muitas pessoas reunidas, multidão em desordem, o povo, o vulgo.
Vara: De porcos.
Viveiro: De pássaros, plantas.
Vocabulário: De palavras.

6º Ano - Carmela Dutra

A MODERNIZAÇÃO DA ARTE

Em meados do século XIX o Brasil passou por um período de crescimento econômico, estabilidade social e incentivo às letras, ciência e arte por parte do imperador dom Pedro II. A arte, entretanto, ainda refletia a influência da escola conservadora européia.

A PINTURA ACADÊMICA NO BRASIL

Desse período destacam-se, na pintura, as obras dos brasileiros Pedro Américo, Vítor Meireles e Almeida Júnior, que estudaram na Academia Imperial de Belas-Artes.
O paraibano Pedro Américo de Figueiredo e Melo (1843-1950) foi para o Rio de Janeiro em 1854 e frequentou a Academia. De 1859 a 1864 estudou na Escola de Belas-Artes de Paris. Pintou temas bíblicos e históricos, retratos, alegorias e figuras humanas. De sua obra destacam-se Independêcia.
Pedro Américo foi à Europa na época em que começavam as primeiras manifestações impressionistas, mas se manteve fiel à Academia: sua pintura refletia a tradição da pintura de idealizar a realidade, dando-lhe formas belas. Curiosamente, como era um excelente desenhista, fez também caricaturas, criação que depende bastante da capacidade de observação do artista. Nelas exagera-se com intenção de humor alguma característica do retratado. Seu prestígio nesse campo lhe permitiu participar, em 1870 e 1871, de uma revista de caricaturas chamada A Comédia Social.
O catarinense Vítor Meireles de Lima (1832-1903) foi ainda jovem para o Rio de Janeiro, onde se matriculou na Academia. Visitou a França e Itália e conheceu melhor o trabalho dos pintores desses países. Em Paris produziu sua obra mais famosa. A primeira missa no Brasil, exibida com grande sucesso no salão de Paris em 1861.
José Ferraz de Almeida Júnior (1850-1899), por vezes considerado o mais brasileiro dos pintores do século XIX, nasceu no interior de São Paulo. Em 1869 começou a freqüentar a Academia, no Rio de Janeiro, onde foi aluno de Vítor Meireles. Viveu em Paris entre 1876 e 1882. De volta ao Brasil, fez uma exposição no Rio de Janeiro e retornou a sua cidade natal, Itu, onde produziu obras que ficaram famosas.

O ACADEMICISMO É SUPERADO

Os artistas que freqüentaram a Academia seguiram os padrões trazidos pela Missão Artística Francesa: a beleza perfeita é um conceito ideal; portanto, não existe na natureza. Assim, o artista não deve imitar a realidade, mas tentar criar a beleza ideal por meio da imitação dos clássicos, notadamente dos gregos, que mais se aproximam da perfeição criadora. Como, porém, as pinturas originais gregas não foram preservadas, a referência de perfeição artística é encontrada nas pinturas renascentistas, principalmente de Rafael. Os artistas da Academia seguiam, então, rígidos princípios para o desenho, o uso das cores e a escolha dos temas-mitológicos, religiosos e históricos.
Descobrindo a História da Arte
7ª série - EJA - Duque de Caxias

quarta-feira, 20 de maio de 2009

VOCÊ SABIA?

Que a palavra "favela" é o nome de um arbusto de flores brancas?

A utilização da palavra para conjunto de habitações surgiu após uma campanha de Canudos (revolta ocorrida no sertão baiano em 1896/1897, liderada por Antônio Conselheiro). Os soldados enviados à região instalaram-se num morro chamado favela , nome que provavelmente se deve à existência de grande quantidade da planta favela no local. Ao voltarem ao Rio de Janeiro, estabelecidos no morro da Providência, passaram a chamá-lo de morro da favela, transferindo o nome do morro de Canudos, por lembrança ou alguma semelhança que encontraram. O nome se generalizou para "conjunto de habitações populares".
Favela, em Portugal, é bairro-da-lata; em Moçambique: caniço; em Angola: musseque.
Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa.

terça-feira, 19 de maio de 2009

O ROCOCÓ

O rococó é um estilo que desenvolveu-se no sul da Alemanha e Áustria e principalmente na França, a partir de 1715, após a morte de Luís XIV. Também conhecido como "estilo regência", reflete o comportamento da elite francesa de Paris e Versailles, empenhada em traduzir o fausto e a agradabilidade da vida. O nome vem do francês rocaille (concha), um dos elementos decorativos mais característicos desse estilo, não somente da arquitetura, mas também de toda manifestação ornamental e de adereços. O estilo conheceu grande desenvolvimento entre 1715 e 1730, durante a regência de Filipe de Orléans.Existe uma alegria na decoração carregada, na teatralidade, na refinada artificialidade dos detalhes, mas sem a dramaticidade pesada nem a religiosidade do barroco. Tenta-se, pelo exagero, se comemorar a alegria de viver, um espírito que se reflete inclusive nas obras sacras, em que o amor de Deus pelo homem assume agora a forma de uma infinidade de anjinhos rechonchudos. Tudo é mais leve, como a despreocupada vida nas grandes cortes de Paris ou Viena.

ARQUITETURA

A arquitetura rococó é marcada pela sensibilidade, percebida na distribuição dos ambientes interiores, destinados a valorizar um modo de vida individual e caprichoso. Essa manifestação adquiriu importância principalmente no sul da Alemanha e na França. Suas principais características são uma exagerada tendência para a decoração carregada, tanto nas fachadas quanto nos interiores. As cúpulas das igrejas, menores que as das barrocas, multiplicam-se. As paredes ficam mais claras, com tons pastel e o branco. Guarnições douradas de ramos e flores, povoadas de anjinhos, contornam janelas ovais, servindo para quebrar a rigidez das paredes.

O mesmo acontecia com a arquitetura palaciana. A expressão máxima dessa tendência são os pequenos pavilhões e abrigos de caça dos jardins. Construídas para o lazer dos membros da corte, essas edificações, decoradas com molduras em forma de argolas e folhas transmitiam uma atmosfera de mundo ideal. Para completar essa imagem dissimulada, surgiam no teto, imitando o céu, cenas bucólicas em tons pastel. Na metade do século, o "estilo Pompadour" já constituiu uma variante do rococó: curvas e contra curvas animam as paredes e os ritmos decorativos, afirma-se a assimetria, a trama linear invade tudo. As Vilas construídas para a favorita de Luís XV sugerem a evolução de um gosto que se desenvolve com pequenas oscilações.Os móveis, importantíssimo complemento da construção arquitetônica, assumem uma transcendência particular. De um lado isto decorre da exigência, de determinados arranjos. De outro lado a variedade cromática, devido ao emprego de madeiras raras marchetadas, ornadas de frisos dourados, é acompanhada pelo requinte de suas linhas. Acompanha tudo isso o gosto pelos bibelôs.

ESCULTURA

Devido ao grande desenvolvimento decorativo, a escultura ganha importância. Os escultores do rococó abandonam totalmente as linhas do barroco. Suas esculturas são de tamanho menor. Embora usem o mármore, preferem o gesso e a madeira, que aceitam cores suaves. Os motivos são escolhidos em função da decoração. Até artistas famosos, principalmente aqueles ligados a manufatura de Sèvres se apressam a preparar para ela, desenhos e modelos. Em função de lembrança, do souvenir, os pequemos grupos representam cenas de gênero e narram, com linguagem espontânea e cores luminosas, episódios galantes, brincadeiras e jogos infantis.
Nas igrejas da Baviera surge o teatro sacro. Altares com iluminação a partir do fundo, decorados com cenários carregados de anjos, folhas e flores, são a referência ideal para cenas religiosas de uma inegável atmosfera de ópera.Deve-se destacar também que é nessa época que surge com um vigor inusitado a indústria da escultura de porcelana na Europa, material trazido do Extremo Oriente, na esteira do exotismo tão em voga nessa época. Esse delicado material era ideal para a época, e imediatamente surgiram oficinas magistrais nessa técnica, em cidades da Itália, França, Dinamarca e Alemanha.

ATIVIDADES

1. De onde vem o nome "rococó" e o que significa?
2. Onde o estilo rococó se desenvolveu?
3. O que se tenta transmitir com esse estilo?
4. O que a arquitetura rococó valorizava, e de que modo?
5. Por que na escultura rococó o gesso e a maddeira foram os preferidos?
6. Onde surgiu o teatro sacro?

8ª série - EJA - Duque de Caxias

quinta-feira, 14 de maio de 2009

CLASSIFICAÇÃO DA NARRATIVA

Um texto narrativo se caracteriza pela sucessão de acontecimentos numa linha temporal. Assim contar para alguém como foi nosso passeio e como as coisas terminaram caracteriza-se como um texto narrativo.
Mas por ser relato de fatos reais, é dessa forma que se classifica: relato.
O texto narrativo que é fruto da imaginação criadora, é chamado de narrativa ficcional. E quando os acontecimentos narrados aproximam-se muito da realidade, falamos que a narrativa é verossímel (semelhante à verdade); e se acontecimentos e personagens se mostrarem absurdos, falamos em narrativa inverossímel (que não parece verdadeiro).
De maneira geral, a narrativa é um discurso do narrador. É muito comum que ele queira passar a palavra aos personagens:


1. Discurso direto – o narrador reproduz a fala do personagem tal e qual ele a proferiu no momento da enunciação, devidamente marcada por dois-pontos, travessão, ou por aspas.

ex:
O menino olhou para seu pai e perguntou:
- Papai, o que é plebiscito?

2. Discurso indireto – em vez de citar as palavras do personagem como ele as disse, incorpora-as no seu discurso.

ex:
O menino perguntou ao pai o que era plebiscito.

ATIVIDADE

Produção de narrativa ficcional utilizando discurso direto e discurso indireto.


6º ANO - Técnicas de Redação
Carmela Dutra

quarta-feira, 13 de maio de 2009

CURIOSIDADE

Você sabe qual é a maior palavra da língua portuguesa?
Veja se consegue ler em voz alta e bem rápido

pneumoultramicroscópicossilicovulcanoconiótico

que significa relativo a, próprio de ou que apresenta pneumoultramicroscopicossilicovulcanoniose.

Dicionário Houaiss da língua portuguesa

terça-feira, 12 de maio de 2009

IMPRESSIONISMO

O Impressionismo foi um movimento que revolucionou a pintura e deu início às grandes tendências da arte do século XX. Os impressionistas buscavam observar os diversos efeitos da luz solar sobre os objetos ao longo do dia para registrar na tela as variações provocadas nas cores da natureza. Eles não chegaram a formar uma escola ou sistema; apenas compartilharam algumas técnicas e procedimentos gerais.
Nas obras impressionistas nota-se os seguintes aspectos: ausência de contornos nítidos nos barcos, casas, pessoas e árvores; evidência das pinceladas coloridas do artista, reflexo dos objetos retratados; as cores não devem ser obtidas pela mistura das tintas na paleta, devem ser puras e utilizadas na tela em pequenas pinceladas; a mistura das cores passa a ser, portanto, resultado do olhar humano, e não da técnica do pintor.

OS GRANDES PINTORES IMPRESSIONISTAS

O primeiro contato do público com os impressionistas foi em uma exposição coletiva realizada em Paris em 1874. O público e os críticos, porém, reagiram mal ao movimento, pois ainda se mantinham fiéis à pintura tradicional. Só na década seguinte os impressionistas começaram a ser compreendidos.

MONET: as cores mutáveis da natureza

O francês Claude Monet (1840-1925) apreciava a pintura ao ar livre, que lhe permitia reproduzir os efeitos da luz solar diretamente na natureza.

RENOIR: alegria e otimismo

Dos impressionistas, o francês Pierre Auguste Renoir (1841-1919) foi o que ganhou maior popularidade, chegando a ter reconhecimento da crítica ainda em vida. Seus quadros expressam otimismo, alegria e a intensa movimentação da vida parisiense das últimas décadas do século XIX. Em 1890, Renoir envolveu-se em uma curiosa coincidência. Ele e Monet pintaram a mesma cena: um grupo divertindo-se próximo a um rio.

DEGAS: a luz dos ambientes fechados

O francês Edgar Degas (1834-1917) participou do impressionismo mas desenvolveu um estilo diferente: além da cor, a grande paixão dos impressionistas, ele valorizava o desenho. Pintou poucas paisagens e cenas ao ar livre: em seus quadros predominam os ambientes interiores, onde a luz é artificial. Seu grande interesse era flagrar um momento da vida das pessoas, apreender um instante do movimento de um corpo ou da expressão de um rosto.
A tentativa de flagrar instantes revela influência da fotografia sobre Degas. É inegável a semelhança de alguns de seus quadros com fotos instantâneas: as pessoas são pintadas como se tivessem sido registradas em um momento da ação que realizam, despreocupadas com a presença do artista.

Para 7ª série - EJA- Duque de Caxias
Descobrindo a História da Arte (p. 148-154)

UMA AULA DE ARTE NA PRÁTICA

  Em 12 de maio iniciamos os trabalhos de confecção do baralho com o  1º Ano 'B'.  A segunda etapa será a escolha dos verbos no modo...